2006, Madonna, mais uma vez, saiu em tour e fez o mundo inteiro dançar, ou pelo menos, os EUA, Europa, Rússia e Japão, em uma grande pista de dança. A Confessions Tour celebrou o grande sucesso mundial do seu último álbum Confessions on a Dance Floor e teve sua estréia no dia 21 de maio, em Los Angeles.

A Confessions Tour foi registrada pelo diretor sueco Jonas Åkerlund, em Londres, nos shows dos dias 15 e 16 de agosto, em Londres. O show foi exibido em várias cadeias de televisão, como a NBC e a Channel 4, que optaram por não exibir as imagens em que Madonna surge crucificada. O espectáculo foi lançado no formato DVD/CD em 29 de Janeiro de 2007.

- No dia 03 de abril, Madonna anunciou oficial as datas e os locais do show.

- Também, entrou no ar o site oficial da turnê: www.confessionstour.com

- Em abril, também foi confirmada a contratação do francês Sebastián Foucan para a nova turnê da Madonna. O moço é conhecido pelo apelido de “homem aranha” por ser praticante do Parkour, esporte que utiliza o corpo para superar obstáculos encontrados em qualquer ambiente, até mesmo em telhados e terraços de edifícios. Em 2003, o jovem participou do documentário Jump London e em 2005 em outro programa, o Jump Britain. Madonna teria dito que ele é um gênio e pretende aprender o Parkour. E Madonna utilizou a coreografia para a música Jump.

- E como em toda turnê, os ingressos se esgotaram em questão de minutos, assim que foram colocados à venda. Exemplos, os quatro shows em Paris esgotados. Sete shows no Wembley Arena, em Londres, a partir de 1 de agosto, dois shows no Amsterdam Arena, com capacidade para 40 mil pessoas, a partir de 3 de setembro, e quatro shows no Madison Square Garden, de Nova York, a partir de 28 de junho. Todos esgotados. O produtor da turnê, Arthur Fogel, presidente do TNA International do Live Nation, disse ao site Billboard.com que não houve resistência contra os preços dos ingressos, que variam de 50 dólares a 350 dólares.

"O que se tem é um reconhecimento de que ela cria e entrega um show espetacular cada vez que cai na estrada", disse Fogel.

"E essa turnê não será diferente".

- Algumas referências musicais que Madonna utilizou nas versões ao vivo de suas músicas na "Confessions Tour":

Em parte da apresentação de "Future Lovers", Madonna cantou o clássico de 1977 "I Feel Love", de Donna Summer.

Para a abertura de "Music", foram utilizados acordes de "Disco Inferno" do grupo americano The Trammps, sons que todo mundo já ouviu alguma vez na vida, fazendo sucesso desde 1976.

Em "Hung Up", a já conhecida de todos nós, "Gimme, Gimme, Gimme", do ABBA.

- A capa do tour book foi divulgada e tem arte do Giovanni Bianco. De acordo com o site oficial, o Tour Book, de 52 páginas com fotografias em alta resolução

- O site Madonna.com liberou, no dia 18 de maio, um vídeo oficial com parte dos ensaios. Apesar de poucas e curtas cenas mostradas na montagem, era possível conhecer um pouco da estrutura de palco, os telões, parte dos figurinos e da coreografia de Madonna e seus dançarinos.

- E Madonna provocou como sempre. Primeriamente, eram apenas boatos, mas tudo foi confirmado. Ao cantar a música Live To Tell, Madonna aparece crucificada. Na época dos ensaios, uma foto foi divulgada, com os bailarinos e Gaultier, e ao fundo, era possível ver um modelo de cruz.

- A famosa cena da crucifixação foi a mais polêmica e comentada de todo o show. Antes mesmo de ser confirmada, a notícia já recebeu a desaprovação de alguns católicos americanos. Desde que a nota foi veiculada no jornal, muitas comunidades religiosas na Internet já ganharam postagens de protesto. Em alguns países por onde passou, Madonna sofreu ameaças de ataques.

- A bispa alemã Margot Krässmann defendeu um boicote à cantora Madonna, durante a passagem pela Alemanha. "Para dizer a verdade, pensava que Madonna era capaz de algo melhor, justamente porque ela mesma se define como um ser religioso. Porém, talvez uma artista que envelhece só consiga chamar a atenção ofendendo as crenças religiosas", afirmou a bispa protestante da diocese de Hanover, citada pelo jornal Bild am Sonntag.

"Aconselho que se ignore Madonna. As artistas encerram a carreira, a fé cristã continua", disse a religiosa, casada e mãe de quatro meninas.

- Madonna recebeu ameaças de seqüestro da máfia russa, que não queria que a rainha do pop levasse a Moscou seu polêmico espetáculo Confessions. Fontes ligadas à cantora disseram ao jornal que o marido de Madonna, o cineasta britânico Guy Ritchie, pediu a ela que redobre as medidas de segurança.

"Guy está muito preocupado e deixou claro que a segurança deve ser reforçada", disseram as fontes, acrescentando que "Madonna está consciente das ameaças de seqüestro, mas é corajosa e inclusive um pouco despreocupada no que diz respeito a sua própria segurança".
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